9 tendências para as redes sociais em 2024

São várias as tendências que se adivinham em social media para 2024: do inevitável vídeo à cada vez mais relevante inteligência artificial, passando pelo SEO como motor de busca nas redes sociais ou a consolidação do TikTok como canal incontornável. Saiba em que cavalo apostar em 2024.
9 tendências para as redes sociais em 2024 - São várias as tendências que se adivinham em social media para 2024: do inevitável vídeo à cada vez mais relevante inteligência artificial, passando pelo SEO como motor de busca nas redes sociais ou a consolidação do TikTok como canal incontornável. Saiba em que cavalo apostar em 2024.

O final/início de cada ano não é apenas dado a balanços: as projeções para o que se aproxima também são um exercício comum para os que gerem empresas ou negócios e pretendem tirar partido das redes sociais como uma ferramenta para aumento de vendas.

A área do marketing e, dentro dela, as redes sociais, estão em constante evolução. O que ontem era verdade, hoje pode ser mentira. O que antes não vendia, agora pode vender. O que passou de moda há cinco anos, voltou novamente com ainda mais força. 

Esta volatilidade trazida, sobretudo, pelas redes sociais, faz com que exista uma necessidade premente de estar em cima das novas tendências. Não é de maneirismos que falamos, mas sim de caminhos que podem alavancar o seu negócio. Estes que mais abaixo listamos foram ou serão implementados por algumas empresas. A sua também pode beneficiar de alguns deles.

9 tendências para as Redes Sociais em 2024

1. Redes sociais: o novo motor de busca

Não é novidade. Mas é cada vez mais uma evidência: o Google já não está sozinho no campeonato da procura por informação na Internet. Este dado cria uma necessidade para as redes sociais do seu negócio: criar conteúdo que seja relevante e detetável por quem procura produtos ou serviços ligados ao seu setor.

Por outras palavras, não é apenas no seu site que deve trabalhar o SEO. É, agora, obrigatório fazê-lo nas suas redes sociais.

Além do TikTok estar prestes a integrar os resultados das buscas efetuadas no Google, os concorrentes como o Instagram, Facebook ou Youtube servem igualmente propósito, com a Geração Z a preferir estas vias para realizarem, por exemplo, compras online.

2. Vídeos longos regressam

Este é daqueles exemplos que já esteve no cume da montanha, desceu e volta agora a escalar. A culpa, talvez, tenha sido dos vídeos de curta duração trazidos pelo TikTok, que criaram uma vontade enorme de consumir de forma rápida e passar para o próximo, sem grande envolvimento. Depois, tanto os reels – Instagram – como os shorts – YouTube – apostaram neste cavalo, validando ainda mais esta opção.

Porém, cheira a nova alteração de paradigma. Dos conteúdos de, no máximo, um minuto, é provável que passemos para dois a cinco minutos.

Porquê? Os sinais dados pelas principais redes sociais, que estão a aumentar a duração máxima dos seus vídeos nas plataformas. O reels do Instagram chega agora aos 15 minutos. O TikTok está a trabalhar para fazer crescer a duração máxima dos vídeos no seu canal. E, já agora, na versão paga, também no X – antigo Twitter – existe a possibilidade de carregar conteúdos até duas horas. 

São muitas as movimentações nos bastidores que devem servir de alerta para uma tendência que, claramente, não demorará a chegar. Fique atento.

3. Menos feed, mais mensagens diretas

As razões são mais ou menos óbvias, apesar de pouco comentadas: as redes sociais de maior impacto e interação com os seus seguidores têm hoje os seus feeds atolados de informações sobre marcas, vendas de produtos ou notícias.

Saturadas deste contexto digital e para um tratamento personalizado, as gerações que usam estes canais de forma persistente privilegiam atualmente as mensagens diretas – DM – nomeadamente no Instagram, onde alcançam uma interação mais eficaz, muitas vezes tirando dúvidas sobre um produto que pretendem adquirir.

Para dar vazão a esta tendência que irá ganhar tração nos próximos meses é necessário encaminhar a sua audiência para aquele canal através de stories, preparar a equipa de atendimento ao cliente para um aumento de fluxo de trabalho e, caso seja útil, automatizar respostas para não perder potenciais interessados nos seus serviços.

4. LinkedIn: mais profissional, menos pessoal

Pode até nem ter dado por isso, mas durante o período da COVID-19 o LinkedIn, apesar de não ter abandonado a sua componente profissional e de carreira, incorporou no seu dia a dia uma nova dinâmica: publicações de cariz mais pessoal.

A sensibilidade do contexto não motivou uma resposta veemente e imediata por parte da rede social, algo que, agora, vem sendo notado e que tem tido voz dentro do próprio LinkedIn.

Conteúdo relacionado com o universo profissional, ligado ao conhecimento e evolução do mercado de trabalho volta, como antes, a ganhar a preferência junto do algoritmo desta ferramenta. Uma tendência, aliás, reforçada através de um selo que os criadores de conteúdo relevante para o LinkedIn têm junto do seu nome e profissão. Em suma, são premiados os perfis que “respeitam” o objetivo primeiro deste canal.

Sendo esta rede social um pilar de comunicação do marketing do seu negócio, foque todas as suas atenções na componente profissional. Qualquer desvio pode ser penalizado.

5. TikTok: influenciadores autênticos

O marketing de influência sempre apregoou, no seu livro de estilo, autenticidade na forma de vender produtos de uma qualquer marca. A verdade é que a proliferação de cada vez mais influenciadores digitais e a natural concorrência que daí adveio têm feito com que a autenticidade seja, paulatinamente, pouco notada em quem segue aqueles perfis.

Para uma nova geração de compradores online e ávidos consumidores de redes sociais como o TikTok, esta cartilha já não é aceitável, pelo que um regresso às origens por parte dos influenciadores é o próximo passo para quem pretende ter sucesso por estas bandas. Autenticidade é a única fórmula de sucesso.

Caso a sua empresa aposte nesta estratégia de marketing, tenha em atenção este ponto quando transmitir o briefing ao influenciador: hard selling já não compensa.

6. TikTok vídeo: tendências nascem aqui

Não é uma projeção, é uma confirmação: em 2024, é no TikTok que as tendências de vídeo mais relevantes irão voltar a surgir. A rede social mantém um público mais jovem e, por isso, mais ousado, mais ligado e com mais ferramentas de edição de vídeo e som disponíveis.

Sinais claros – pelo menos por agora – de que é aqui que as novidades terão lugar. Estar atento a esta rede social pode significar posicionar-se à frente da concorrência.

7. IA é amiga das redes sociais

Passada a febre inicial, já é possível afirmar que a Inteligência Artificial (IA) não vai roubar o trabalho dos marketers. Bem pelo contrário: em áreas como as redes sociais pode até ser um excelente apoio para a criação de conteúdo e melhoria de resultados.

Como? Encontrando bons tópicos de conversa ou palavras-chave para determinado tema de forma mais célere. Depois, claro, essa informação deverá ser trabalhada pela mão humana. Mas parte do trabalho está concluído!

Tempo poupado que servirá para trabalhar outros pontos fundamentais numa estratégia de social media como análise de métricas ou de concorrência, duas áreas frequentemente esquecidas.

8. YouTube Shorts merece atenção!

Foi, aquando da sua criação, em 2021, visto como um clone falhado do TikTok. Porém, o interesse por conteúdo com este formato e duração no YouTube tem ganho cada vez mais tração junto dos utilizadores desta rede social.

A Google Trends afirma mesmo que desde o ano do seu lançamento as visualizações cresceram mais de 500%! Ia desistir dos shorts do Youtube? Não o faça. Se ainda não usa, migre conteúdo do TikTok ou do Instagram para esta plataforma e utilize este formato, bastante apreciado por uma nova geração sempre ligada e potencial cliente da sua empresa.

9. UGC não saiu de moda

Explica o porquê de forma simples: o User Generated Content (UGC) reflete o uso que os seus clientes ou seguidores fazem dos produtos ou serviços da sua empresa, sem que esteja a forçar a venda, algo bastante valorizado pela geração de nativos digitais, mais propensos a autenticidade.

Embora não possa fazer uso exclusivo deste tipo de conteúdo para criar um calendário editorial para a sua marca, este deve fazer parte do mesmo, pois além da já mencionada autenticidade, mostra igualmente o sucesso da empresa plasmado nas redes sociais do seu negócio.

Nem todas as tendências se aplicam ao seu negócio

Esta é a dica final: o seu negócio pode não conseguir ou ser capaz de absorver algumas destas tendências. As razões podem ser de vária ordem: já as implementou antes, não funcionam na sua área de trabalho ou a empresa ainda não está preparada. Todas elas razões válidas e que devem ser tidas em conta no momento de implementar os caminhos que aqui deixamos.

No entanto, caso a sua empresa esteja preparada e necessite destas inovações, não hesite. Outros, no seu lugar, não hesitarão.

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Ângelo Delgado

Copywriter, escritor e antigo jornalista, pretende ainda escrever guiões para cinema, pois já os escreve para publicidade. Tudo o que esteja ligado à palavra, tem a atenção do Ângelo.

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