O mercado está sempre em mudança. Enquanto consumidores, esperamos que as marcas estejam em constante evolução e que consigam acompanhar a demanda, já que isso desempenha um papel importante na decisão de compra de um serviço ou produto.
As tendências de marketing podem mudar rapidamente e é difícil prever aquelas que terão sucesso. No entanto, neste artigo, exploramos 10 das tendências mais relevantes e atuais, que poderão moldar o futuro dos negócios no presente ano.
10 tendências de marketing para 2023
1. Inteligência Artificial e machine learning
Ultimamente, todos os temas de conversa vão ter ao mesmo assunto, o ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial (IA) programada para gerar textos numa linguagem muito semelhante a um humano. Além dos textos, o ChatGPT é capaz de responder a questões, resolver equações matemáticas, fazer traduções, criar listas de tópicos, entre outros.
Apesar de ser o mais falado, não é o únicoprograma que existe.
Na verdade, existe uma grande panóplia de ferramentas de AI. Pela sua facilidade de uso, proximidade à comunicação humana e gratuidade (não por muito mais tempo), algumas pessoas viram este tipo de programas de IA e machine learning como uma ameaça ao invés de um benefício.
Todavia, as ferramentas de IA devem ter um lugar privilegiado na sua estratégia de marketing para este ano. A sua rápida evolução está a permitir, às marcas, conhecerem em maior detalhe as preferências dos seus consumidores. Dessa forma, é possível personalizar a oferta em tempo real, tornando-a mais atrativa e direcionada às necessidades da audiência, maximizando o valor de cada venda.
Pode utilizá-las para automatizar tarefas (de marketing e não só), analisar dados, gerar insights, servir de base para a criação de conteúdos, e criar imagens a partir de um texto descritivo ou melhorá-las. Tudo isso de forma a otimizar e encurtar o tempo dedicado a cada uma dessas tarefas.
Os chatbots, por exemplo, são ótimos para entregar um atendimento rápido e eficiente ao utilizador. Podem ser usados para responder a perguntas dos consumidores em tempo real, ajudar a encaminhá-los para o produto ou serviço certo e até mesmo realizar vendas.
2. Experiência do utilizador
Falar da importância da experiência do utilizador (UX) nem parece uma tendência. Afinal de contas, já sabemos que os motores de pesquisa procuram entregar resultados que contenham conteúdo útil e uma boa experiência de usabilidade.
Mas, e se formos ao detalhe sobre como preparar a sua estratégia para 2023? A tendência para este ano, analisando as marcas mais valiosas do mercado, como o McDonald’s, Apple, Microsoft, Toyota, Tesla, etc., é entregar uma experiência imersiva. Sites simples, claros e diretos ao assunto, que exibem apenas as informações e categorias mais importantes.
Antes, os sites estavam carregados de informações e imagens irrelevantes. Atualmente, sobressai o uso de fontes grandes, imagens atrativas e esclarecedoras sobre o produto ou tipo de serviço, e conteúdo objetivo e útil.
3. Social selling
O social selling, então, não é mesmo novidade. Todavia, num ano em que as automações e a inteligência artificial ganham força, é importante investir na comunicação one-to-one e no estabelecimento de relações humanizadas e personalizadas.
Mais do que procurarem fechar negócio, os consumidores procuram inspiração e ideias para o uso do produto, e querem construir um relacionamento de confiança com as marcas. É aí que entra o conteúdo certo, na plataforma social certa como a maneira mais eficaz de atrair e despertar o desejo dos seguidores.
Em vez de tentar vender ativamente, as marcas devem estar atentas aos consumidores, identificar aqueles que têm o perfil da empresa e aproximar-se deles, através de publicações diretas às suas necessidades, de modo a ganhar a sua confiança.
Posteriormente, a venda pode ser feita através das mensagens diretas, incentivo à participação em conversas de grupo e comentários e, eventualmente, através do e-mail ou marcações de reuniões.
Até as plataformas sociais de comunicação, como o WhatsApp e o Telegram, abriram portas ao social selling, ao expandirem as suas funcionalidades. O WhatsApp abriu as portas para que empresas usassem a plataforma para interagir e vender através de catálogos de produtos e comunidades. E o Telegram é o espaço ideal para entrar em contacto com um público quente, disponibilizar materiais úteis e fazer ofertas para uma audiência que está preparada para comprar.
4. Pesquisa por voz
A vantagem da pesquisa por voz, para os consumidores, é a rapidez com que falamos comparativamente ao tempo que demoramos a escrever a mesma questão. Não só otimiza o tempo, como consegue fazer multitasking.As pesquisas por voz são, também, vantajosas para pessoas com dificuldades visuais ou motoras.
Por tudo isso, representa uma enorme oportunidade para as marcas e continua a ser uma tendência em crescimento.
Assim sendo, de forma a melhorar o seu conteúdo e para que seja facilmente acessível por meio de comandos de voz e otimizar as campanhas publicitárias, é necessário analisar o comportamento e as pesquisas-tipo dos consumidores. Utilize SEO voice para aumentar a notoriedade da marca e estabelecer uma relação mais próxima com o público-alvo.
5. Vídeo Marketing
Já se fala em vídeo marketing há muito tempo, mas é agora, em 2023, que o formato de vídeos curtos se mostra verdadeiramente expressivo.
Este facto advém do crescimento de plataformas que valorizam este tipo de formato, como o TikTok e o Instagram (Reels), cujos conteúdos apresentam taxas de retenção relevantes e com um alto potencial de se tornarem virais. Mais recentemente, o Youtube adotou esse mesmo formato e daí surgiram os Youtube Shorts, que devem o seu sucesso ao poder do alcance orgânico.
Apesar dos vídeos longos serem mais explicativos, os vídeos curtos e objetivos respondem às necessidades dos utilizadores mais ansiosos. A capacidade de concentração do ser humano é cada vez menor, por isso, é necessário conteúdo de relativa facilidade de compreensão.
Os vídeos curtos são direcionados para comunicar o essencial num curto espaço de tempo, facilitando a interação do público, o que leva à notoriedade às marcas e permite a divulgação de produtos ou serviços.
E, se no passado a produção de vídeo exigia elevados custos para as empresas, agora é mais fácil para as marcas fazerem pequenos vídeos, com uma boa câmara (até de telemóvel) e um programa de edição.
Por isso, se ainda não tinha uma participação muito ativa nestes formatos, agora é o momento certo para começar. Faça vídeos explicativos, desafios, reviews, bastidores da empresa, vídeos de “passo a passo” e dicas, etc. Nem o céu é o limite.
Além dos vídeos curtos nas redes sociais, os vídeos em landing pages e os conteúdos educativos, que reforçam a fiabilidade e honestidade da empresa, são bem-vindos.
6. User genetared content
O conteúdo produzido organicamente pelo público, user generated content (UGC) é uma tendência que tem vindo a crescer e continuará a ser um fator decisivo para as empresas, pois permite publicar conteúdo com intenção, relevante e autêntico.
Principalmente para os grupos mais jovens, mais importante do que ler as críticas de um negócio, é ver as opiniões reais, de pessoas reais, em vlogs, microblogs e plataformas de vídeo. Traz resultados visuais mais persuasivos e fidedignos.
Isto toma particular interesse nos setores, como a moda, em que não é possível experimentar o produto e ficam na dúvida se podem confiar nos comentários escritos sobre a qualidade do tecido e da peça.
Incentive os seus clientes à criação e partilha de conteúdo relacionado com a sua marca com algum tipo de contrapartida, como a partilha nas suas redes sociais ou até um desconto numa compra futura.
7. Marketing de influência
Com tanto ruído em torno da publicidade, é preciso encontrar atalhos para chegar ao público-alvo. Uma das formas de romper barreiras é através de influenciadores.
Além de ser uma estratégia em ascensão há já alguns anos, o marketing de influência é uma poderosa ferramenta de vendas e engagement, que permite às marcas chegarem com proximidade imediata aos consumidores.
Selecione influencers que sejam representativos dos valores da marca e que se tornem verdadeiros embaixadores da empresa, pois são eles que vão persuadir os seus seguidores a comprar de determinada marca em detrimento de outra, contribuindo decisivamente para a confiabilidade de um negócio.
Uma boa aposta será investir em microinfluenciadores, sob a premissa de maior credibilidade, pois são pessoas que tendem a concentrar-se em áreas de nicho.
8. Marketing de conteúdo
O conteúdo é sempre rei. Todavia, nesta fase de automações, inteligência artificial, machine learning e toda uma série de ferramentas bastante úteis, mas impessoais, interessa às marcas salientar a sua relevância no espaço digital, através de conteúdos que transmitam às audiências o sentimento de pertença.
A comunicação em massa já não tem lugar de destaque. Cada negócio deve ter um propósito claro, de modo a criar conteúdo personalizado e pertinente. O storytelling é fundamental para humanizar a marca e estabelecer uma relação de proximidade.
As marcas devem oferecer histórias e formas de viver através dos seus produtos e serviços. E devem estar preparadas com estratégias de uma enorme especificidade e flexibilidade, em simultâneo, porque os desafios e mudanças são diárias.
9. Podcasts
Apesar de já estarem em voga, os podcasts ainda não vigoravam como uma tendência consolidada. Agora, é impossível ignorá-los. É um formato dinâmico, fácil de consumir e de integrar na rotina da audiência. É relativamente fácil de se produzir e, por ser muito específico, prende a atenção, sendo, por isso, uma escolha acertada para integrar qualquer estratégia.
À semelhança da rádio, um podcast estabelece uma relação íntima, de confiança e proximidade, entre as marcas ou especialistas e a sua audiência. Além disso, um episódio permite criar vários conteúdos em vídeo para publicar nas redes sociais, o que acaba por ser bastante interessante.
Utilize os podcasts, na sua empresa, com o objetivo de reforçar a presença desta em segmentos que vão além da área de atuação. Convide expertises em assuntos variados e que tenham impacto na vida diária dos consumidores.
10. Ativismo e sustentabilidade
O ativismo social e político ganhou mais força nos últimos anos. As pessoas estão mais envolvidas em causas que consideram importantes, como a igualdade de género, direitos humanos, justiça social, mudanças climáticas, entre outros. Por isso, os consumidores mais atentos esperam que as marcas se juntem às causas e lhes deem voz.
Muitas marcas tentaram, durante anos, manter-se longe de assuntos polémicos, no entanto, hoje em dia, é esperado que assumam uma postura de liderança com os seus valores e do seu público. A sua posição e empenho em relação ao assunto deve ser pública. A tendência é que as marcas usem a sua voz, reconhecimento e tecnologias para amplificar a luta por mudanças no mundo.
A sustentabilidade também é uma tendência que se mantém com cariz importante, uma vez que, cada vez mais, pessoas e empresas se preocupam com a redução do impacto ambiental e procuram soluções para a crise climática.
São 10 as tendências que lhe trazemos, mas mais surgirão, decerto.
Além disso, não se esqueça que vamos entrar numa nova era cookieless, em que as marcas terão que investir em first party data para continuarem a comunicar com os seus clientes de forma personalizada. Por isso, transparência, segurança e credibilidade são fatores muito importantes para os consumidores.
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