Em 2015, quando comecei a trabalhar por conta própria de forma totalmente remota, achava que o mais difícil seria arranjar clientes. Afinal estava a começar e a preocupação era garantir a sustentabilidade financeira. Para isso seria preciso clientes e trabalho.
Nestes mais de seis anos de trabalho remoto como freelancer, cruzei-me com centenas de pessoas que desejam também criar a sua atividade profissional. O projeto Nomadismo Digital Portugal, que comecei um ano depois de ter iniciado o meu trabalho de freelancer, refletiu durante muito tempo as principais preocupações de um futuro freelancer remoto. Tópicos sobre plataformas de trabalho remoto, sobre ser freelancer, sobre espaços de cowork e outros temas do quotidiano, foram os destaques durante muito tempo.
Até me ter caído a ficha. Meses depois de ter começado a trabalhar como freelancer, comecei a perceber que a principal preocupação de um trabalhador por conta própria não eram os clientes. Nem tão pouco o fluxo de trabalho. Isso encontra-se e começa-se a alinhar de forma natural. Eram, sim, as finanças. Os números. Os impostos.
A burocracia que num trabalho por conta de outrem nos passa um pouco ao lado, enquanto freelancers ganha toda uma outra dimensão. Demorei mais de um ano a aceitar que era um tema que tinha que começar a dominar. Neste artigo, vou-te dar algumas dicas para lidares com os desafios financeiros de um freelancer de uma forma mais calma e saudável.
Demorei algum tempo a aceitar que precisava de ajuda. Disclaimer inicial: eu sou o cliché máximo de uma pessoa que seguiu humanidades e comunicação. Total zero à esquerda no que diz respeito a Matemática, e pior: interesse mínimo.
Li muito sobre finanças, sobre códigos de isenção, sobre IVA e enquadramentos… e, no final, ficava na mesma. E muito por causa de uma razão: é que o trabalho de um freelancer remoto é feito de nuances. Cada cliente e cada projeto é diferente do anterior, o que levanta dúvidas específicas e constantes.
Ao perceber (e aceitar) isso, perdi a vergonha e perguntei. Demorei muito tempo em encontrar (lembra-te, estamos em 2015 na minha história!) um consultor de contabilidade especializado e conhecedor do digital para me ajudar. Mas quando encontrei, percebi que as finanças, as leis e os enquadramentos fiscais são temas demasiado importantes para tentarmos fazer tudo sozinhos.
Sou apologista de que para contratarmos alguém para nos ajudar, seja qual for o tema, precisamos de saber um mínimo dos mínimos. Mesmo que possamos contratar um consultor de contabilidade para nos acompanhar com regularidade, enquanto freelancers é importante sentirmos que estamos no controlo e no entendimento das ações do dia a dia que vão sempre depender de nós.
Nesse sentido, uma dica que tenho é começares pelo Curso Gratuito de Faturação do InvoiceXpress. Vais aprender os conceitos básicos – e vais conseguir, assim, tirar partido de toda a ajuda que tiveres no teu negócio!
Um dos primeiros investimentos que fiz foi num sistema de faturação. Sobretudo ao trabalhar para países e para entidades com enquadramentos diferentes, é essencial passares as faturas da forma correta.
É certo que podemos, enquanto trabalhadores por conta própria, usar o sistema do Portal das Finanças. Mas como alguém que tem experiência com isso, as vantagens de usar um sistema como o InvoiceXpress são mais que muitas:
Ser freelancer é sinónimo de liberdade e controlo da tua atividade profissional. Lidar com finanças e contabilidade é algo que não podes evitar. No entanto, espero que estas três dicas te permitam pensares nas bases que o teu negócio tem. Uma atividade profissional com boas bases fiscais, é uma atividade que irá crescer fortalecida!
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